Como Sair da depressão com Exercícios Fisicos

Alguém aqui precisando de um banho de inspiração, esta se sentindo um pouco pra baixo e esta precisando de uma injeção de ânimo? Eu vou contar a história da nossa aluna Cintia Lima e ela pode te dar uma idéia sobre como sair da depressão. Ou, quem sabe, você pode ser inspirado por ela para começar a lutar contra a sua, que tal?

Tenho certeza que você vai se identificar com vários pontos da trajetória dela.

A depressão

Cintia enfrenta uma situação que afeta mais de 15 milhões de brasileiros e brasileiras: a depressão. Ela faz acompanhamento com uma psicóloga e isso faz muita diferença para os resultados que vou te mostrar.

Você sabia que a depressão e obesidade gostam de caminhar juntas? É como se uma fortalecesse a outra, em um perfeito círculo vicioso. Quanto mais triste e isolada a pessoa sente, mais utiliza a comida como uma válvula de escape. Só que a consequência disso, o sobrepreso, alimenta a tristeza e o isolamento, fortalecendo e perpetuando ainda mais este ciclo. A Cintia sabe bem como isso funciona.

Você sabia que 30% das pessoas que procuram tratamentos para emagrecer apresentam algum grau de depressão? Há muitos estudos que buscam entender esta relação entre a obesidade e a depressão. São muitos fatores que interligam estas variáveis desde marcadores genéticos e alterações hormonais a também fatores psicossociais. Esses dados não são para te assustar, não! Apenas para fazer um alerta que considero super válido: se você suspeita que sofre de depressão, procure ajuda! A Cintia é um bom exemplo de que este ciclo pode ser interrompido e com ajuda certa, o caminho fica mais fácil.

Lembrando que uma rotina de atividade física é recomendada para os dois casos: tanto o quadro depressivo, quanto o sobrepeso e a obesidade são mais fáceis de controlar quando se faz exercícios moderados com regularidade. Durante o exercício, o organismo libera neurotransmissores (endorfina e serotonina), que estão diretamente relacionados à sensação de prazer e bem-estar. É bom para o corpo e, sem dúvida, para a mente!

Obesidade grau 2

Sabe aquele momento de virada na vida? Para a Cintia foi no dia 18 de Janeiro deste ano (2018). Ela foi acompanhada (e muito incentivada) pela irmã para iniciar um acompanhamento com uma Nutricionista. Na triagem, ao se pesar, teve um choque de realidade quando o ponteiro mostrou os 90,2 quilos que ela estava pesando. “Parece que abriu um buraco bem debaixo dos meus pés. Eu fiquei desesperada.”

Cintia sabia, claro, que estava acima do peso. Porém, deparar-se com este número a deixou bem abalada, pois já há muito tempo que ela evitava três coisas: foto, balança e comprar roupa. Vocês não sabem como foi difícil a Cintia conseguir esta foto do “antes” para mostrar para vocês! Quem se sente mal com o próprio corpo sabe como é péssima esta sensação. “No espelho eu só olhava o meu rosto” ela conta.

No caso da Cintia, este peso configura o grau 2 de obesidade (IMC entre 35,0 e 39,9 Kg/m2). Esta classificação é baseada na relação entre peso e altura, que é um dos indicadores usados pela Organização Mundial da Saúde.

A Cintia enfrentava uma série de desconfortos e insatisfações com esse peso: “Quando eu estava obesa eu me sentia doente. Eu tinha dores de estômago, dores de cabeça, não achava posição para dormir direito”. Para além das estatísticas e classificações, o fato era que a obesidade estava diminuindo muito a sua qualidade de vida.

Do limão, a limonada ( Virando o jogo)

A determinação tomou conta da Cintia naquele 18 de Janeiro. Não dizem que no fundo do poço tem mola? Pois a Cintia tirou forças da enorme insatisfação que sentia para buscar uma solução que pudesse tirá-la da situação em que se encontrava: “Autoestima para mim era uma palavra que nem existia.” Foi aí que ela pesquisou opções de aula para fazer em casa, encontrou os treinos aqui do Exercício em Casa e começou a praticar. Aliás, você quiser conhecer, vou deixar aqui o acesso aos treinos

Efeito sanfona…Denovo…

Esta não foi a primeira vez que a Cintia se encheu de vontade para fazer atividade física e cuidar da alimentação. No passado, com dieta e academia, ela conseguiu perder 10 quilos! Peso que recuperou em dobro no famoso efeito sanfona – e pasmem! – isso aconteceu mais de uma vez.

Esse engorda-emagrece é tão frustrante… Gerou na Cintia uma tremenda insegurança: “será que desta vez vai dar certo mesmo?”, ela pensava. Por isso, é importante evitar dietas milagrosas e apostar em uma rotina saudável e equilibrada. Quando as mudanças são compatíveis com a sua realidade e a as suas características você não precisa fazer tanto esforço. Porque vamos falar a real, quem aguenta se sacrificar a vida inteira? Então, faça como a Cintia: adeque as suas expectativas, encha-se de determinação e vá pelo caminho do equilíbrio.

Como assim adequar as expectativas? A Cintia, por exemplo, já sabe que tem um fator genético (a mãe e a irmã também estão obesas) e um biotipo (ossatura mais larga) propenso a ter um corpo mais curvilíneo. A própria Nutricionista que a acompanha recomenda estacionar nos 65 quilogramas que ficarão harmoniosos em seus 1,57 metros.

Isso eu falo com frequência e vou continuar falando: não se desgaste perseguindo o padrão da capa da revista, se ele não serve para você. Olhe-se. Perceba seu corpo. Respeite-o. Busque em primeiro lugar a saúde, a qualidade de vida e a auto-estima.

Claro que para muitos e muitas de nós a estética é super importante. É super válido querer se sentir bem com o seu corpo! Mas isso não pode ser uma prisão ou um objetivo inalcançável. Então, é essencial, para a saúde do seu corpo e da sua cabeça aceitar suas características, seu biotipo e tentar ser a sua melhor versão. Chega de querer ter o corpo de outras pessoas! E não é aceitação resignada, não. Aceitar com amor e generosidade. Porque a diversidade é linda, gente!

Dito isso, quero te falar de algo que certamente você quer saber: as mudanças que a Cintia fez também na alimentação dela.

Fome emocional

“A compulsão alimentar, como era o meu caso, equivale ao vício em substâncias químicas”. E foi com o acompanhamento de uma profissional especializada, que Cintia entendeu os mecanismos da compulsão e aprendeu a identificar e distinguir o que é fome emocional e o que é fome fisiológica. “Agora eu tenho certeza que este resultado é definitivo”.

Esse autoconhecimento faz muita diferença, já que muitas vezes a comida acaba cumprindo uma função que nada tem a ver com atender uma necessidade do corpo. Levanta a mão quem já recorreu ao chocolate quando sentiu ansiedade? Ou que já devorou um pote de sorvete por solidão? Ou que já atacou uma coxinha na hora que bateu a angústia? Ou até mesmo comeu um bolo para comemorar uma conquista?

Desde que a gente é bebê a alimentação e o afeto são misturados, já parou para pensar nisso? As mamães que estão lendo este artigo vão conseguir identificar isso com facilidade. O bebê quer mamar, mas o alimento vem junto com o colo, com o cheiro, com o afago, com a proteção – impossível separar, não é? Por isso, fazer esse exercício de identificar quando a fome é emocional, ou seja, não tem origem na necessidade do corpo, é importantíssimo.

Pensa bem, a comida resolve suas questões emocionais? Pelo contrário, o alívio que ela oferece se esvai em poucos minutos, mas as consequências de comer demais acabam causando um desequilíbrio danado. O prazer rapidamente acaba virando culpa. E no final, o verdadeiro problema que nos deixa tristes, ansiosos, angustiados, continua lá… Só que ainda pior, pois precisamos lidar com os quilos extras, que geram ainda mais ansiedade e tristeza…

Dicas práticas para diferenciar a fome orgânica e fome emocional que funcionaram para a Cintia e também vão funcionar para você:

FOME ORGÂNICA                                     FOME EMOCIONAL

Aparece de forma gradual                          É súbita e urgente
Não tem foco em uma comida específica    Apresenta desejos bem específicos (geralmente carboidratos)
É facilmente saciada                                   Pode trazer sentimentos de culpa

Sem pirações

“Eu como de tudo, com bom senso”. O que a Cintia procura evitar é a fritura, o pão e o refrigerante. Mas o que ela cortou para valer foi apenas uma coisa: o exagero. “Eu era o tipo de pessoa que se estivesse feliz eu comia, se estivesse triste, eu comia”. Com sensatez na escolha dos ingredientes e moderação nas porções ela está cada vez mais perto do seu objetivo. “Quero chegar aos 65 quilos”. E falta bem pouco!

Nada de dietas malucas ou neurose na contagem de calorias. “Eu não como nada light!”. A comida na casa da Cintia é de verdade! Uma boa vantagem é que a mãe dela é feirante, então, Cintia se esbalda nos vegetais que ela traz para casa e capricha nas saladas que estão presentes em todas as principais refeições!

Os treinos também são um bom incentivo para controlar a compulsão: “Você pensa mil vezes antes de exagerar.” Quem treina sabe exatamente do que a Cintia está falando, né? Afinal, ninguém quer botar a perder o próprio esforço.
Se a Cintia antes não se pesava por pânico da balança, agora ela nem sabe o seu peso atual com precisão. E isso nada tem a ver com medo de se pesar, pelo contrário: ela simplesmente não está nem um pouco preocupada com isso! Essa é outra dica que você precisa aprender com ela: ficar se pesando com muita frequência vai aumentar a sua ansiedade e nem é a única forma de medir o seu progresso.

O corpo tem uma flutuação de peso que é normal e tem a ver com a retenção de líquido. Esta variação é influenciada por fatores como alimentação, hidratação, medicamentos, ciclo hormonal entre outros. Todo mundo percebe que tem períodos em que se sente mais inchado. Nem sempre um quilo a mais ou a menos quer dizer, necessariamente, que você ganhou ou perdeu gordura (que é, de fato, o emagrecimento). Então, cuidado! Não fique escravo da balança. Pesar-se uma vez por semana já é suficiente.
Há outras possibilidades bem eficientes de avaliar como está a sua evolução como tirar fotos do corpo (frente, perfil e costas), anotar suas medidas e verificar o caimento das roupas, por exemplo.

Rotina de treino

“O (manequim) 42 já fica folgado em mim”. “É uma alegria, uma felicidade poder vestir a roupas que eu quero.” Para quem usava 48 é uma vitória e tanto! Você pensa que a Cintia chegou até esta marca fazendo 5 aulas por dia? Nada disso. A mesma sensatez da alimentação, ela aplica a sua rotina de treino. Na média ela treina três vezes por semana. Sua preferência são os treinos mais intensos e que promovem uma queima calórica mais acentuada. Lembrando que ela não era iniciante quando começou com as aulas do Exercício em Casa e consegue encarar os treinos mais puxados numa boa.

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Cintia, que já foi adepta de academias de ginástica vê vantagens em treinar em casa: “Quero servir de exemplo para que a minha mãe e a minha irmã saiam do sedentarismo.” E também “é bom porque não tem aquela preocupação: fulano está te olhando…” O que para algumas pessoas, este constrangimento, acaba sendo mais um empecilho para frequentar ambientes como ginásios e academias.

As amigas que treinavam com a Cintia, quando a encontram notam como ela está mais “fina” e sempre perguntam quando ela vai voltar para a academia. Sabe qual a resposta que ela dá? “só para visitar vocês”. Porque para ter resultados mesmo a Cintia já encontrou seu caminho.

autor Prof. Dani

Prof. Dani
Especialista em Emagrecimento
CREF 21935

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